23 de abril de 2010

Present Continuous

O Present Continuous é usado para expressar a idéia de que algo está ocorrendo ou não neste exato momento, indicar algo em andamento, em progresso, e normalmente alguma ação ou evento temporário.
I am speaking to you guys right now.

We are studying.
What are they doing? (now, right now)
She isn't working.


Algumas vezes, "now" se refere a um período de tempo no qual a ação ou evento está acontecendo, portanto podemos usar o Present Continuous para expressar algo em processo. Contudo, a ação pode não estar ocorrendo neste exato momento, ou seja, o período de tempo não coincide com o tempo gramatical.


I'm also studying Spanish. => Significa que o curso de Espanhol está em andamento, mas não necessariamente que eu estou estudando neste exato momento.
My friend isn't working because he's a student.

She is reading the book "The Beauty and the Beast".

Are you reading many books?
The baby is growing.



Em algumas situações, para expressar um sentimento negativo ou opinião, podemos usar o Present Continuous. Neste caso, este tempo verbal é usado para reforçar a idéia de rotina, repetição.
The neighbour's dog is always barking.
It's always raining in England.
She is constantly complaining about the weather.

O Present Continuous pode também expressar a idéia de que algo irá ou não ocorrer no futuro próximo.


He isn't joining us for the football match tonight.
Is she going to the picnic this afternoon?
I am not doing any more work today.



Existem algumas expressões indicadoras deste tempo verbal, sendo as mais comuns: now, right now, at this moment, at this very moment.



Para formar sentenças no Present Continuous, usamos as seguintes regras

Afirmativa: I am verbing, You are verbing, He/She/it is verbing
I am watching my favorite program on TV right now.
She is looking for a new job.

Interrogativa: Inverta o verbo auxiliar e o sujeito.

Where are you going right now?

What are they doing?
Is she eating a chocolate now?
Negativa: Adicione not depois do primeiro verbo auxiliar.

I am not working on that project
She isn't listening to you.
We are not studying properly.

15 de abril de 2010

Arte no Egito e Mesopotâmia

ARTE EGÍPCIA


PROFESSORA NÁDJA KELLY LADEIA CAMARDELLI

Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.

A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.

Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.

O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.



ARQUITETURA

As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
As características gerais da arquitetura egípcia são:

* solidez e durabilidade;

* sentimento de eternidade; e

* aspecto misterioso e impenetrável.
As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.

Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias:

Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;

Mastaba - túmulo para a nobreza; e

Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:

Palmiforme - flores de palmeira;

Papiriforme - flores de papiro; e

Lotiforme - flor de lótus.
Para seu conhecimento

Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos.

Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.
ESCULTURA

Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.

Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.

Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.
PINTURA

A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas
Suas características gerais são:

* ausência de três dimensões;

* ignorância da profundidade;

* colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e

* Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho.
Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de escrita:

Hieróglifos - considerados a escrita sagrada;

Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e

Demótica - a escrita popular.

Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.
Para seu conhecimento

Hieróglifos: foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade do mesmo nome no Delta do Nilo.

Mumificação: a) eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num vaso de pedra chamado Canopo. b) nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes. c) as incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de Potássio. d) Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização.

Quando a Grande Barragem de Assuã foi concluída, em 1970, dezenas de construções antigas do sul do país foram, literalmente, por água abaixo, engolidas pelo Lago Nasser. Entre as raras exceções desse drama do deserto, estão os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu Simbel. Em 1964, uma faraônica operação coordenada pela Unesco com recursos de vários países - um total de 40 milhões de dólares - removeu pedra por pedra e transferiu templos e estátuas para um local 61 metros acima da posição original, longe da margem do lago. O maior deles é o Grande Templo de Ramsés II, encravado na montanha de pedra com suas estátuas do faraó de 20 metros de altura. Além de salvar este valioso patrimônio, a obra prestou uma homenagem ao mais famoso e empreendedor de todos os faraós.

Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48 andares. Nove metros já se foram, graças principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la, foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil homens, durante vinte anos.

ARTE MESOPOTÂMICA

Enquanto os povos da Europa só conheciam a pedra polida, no Oriente próximo desenvolviam-se importantes civilizações.
Sua história é a de um conflito permanente entre populações que se alternaram no domínio sobre a região, e cujas cidades foram, ao longo dos séculos, focos difusores de uma cultura cada vez mais elaborada.
Ur, Larsa, Eridu e Lagash, cidades sumérias ao sul, junto ao Golfo Pérsico; Uruk, Nippur, Sipar e Akkad, cidades babilônias ao longo dos rios Tigre e Eufrates; Nínive, Nimrod e Korsabad, habitadas pelos assírios.
A arte da Mesopotâmia é em sua quase totalidade de cunho religioso. A religião, a magia e sua prática fixavam-se na vida cotidiana com força de lei: qualquer transgressão às normas acarretaria o castigo divino
Essa cega obediência era estimulada por sacerdotes e reis, considerados os legítimos representantes dos deuses.
Foi a crença no caráter religioso da realeza que levou os servos do rei Abargi a se deixarem enterrar vivos no túmulo de seu amo, sem esboçar qualquer reação.

Entretanto, cada construção e cada objeto de arte mesopotâmicos têm características próprias, que as diferenciam da arte de outros povos igualmente religiosos. São essas características que revelam o espírito da antiga Mesopotâmia.

Uma da primeiras manifestações da arquitetura suméria foi o Templo Branco, construído em Uruk, erguido sobre um montanha artificial de 12 m de altura.

Seu objetivo era aproximar o céu e a terra, ligando os homens à divindade. No império acadiano essa plataforma artificial desapareceu.

Totalmente construído com tijolos cozidos e palha, o grande zigurate de Ur ainda mantém de pé sua magnifícia escalinata. Sua imponente figura em meio à planície da cidade o transforma no centro social e religioso.

Entretanto, algumas criações sumérias influenciaram os vários períodos da arquitetura mesopotâmica: o emprego da abóbada, o uso do tijolo cru como único material para as edificações e o zigurate - torre de sete andares decrescentes, coroados no topo por uma capela.

O zigurate mais famoso é a torre da Babilônia, a "torre de Babel" mencionada na Bíblia. De modo geral, os palácios formavam um conjunto maciço, sem janelas para o exterior; os aposentos dispunham-se em torno de um pátio interno, prática mantida durante milênios no Oriente Médio

As parede internas eram revestidas de pintura, como, por exemplo, o palácio de Mari, construído na época dos novos reinos sumérios. Suas paredes ilustram episódios marcantes da vida do rei. Nabucodonosor II (604-562 a.C.) não se gabava de suas guerras, mas de suas construções.

Primeiro, foram as muralhas erguidas ao redor da Babilônia, capital do seu reino; depois, os palácios construídos com um luxo sem precendentes. Ao portentoso palácio real, na margem esquerda do Eufrates, achavam-se ligados os jardins suspensos, que os antigos consideravam uma das sete maravilhas do mundo.

Nabucodonosor os construíra, diziam, para que sua esposa não sentisse saudades das montanhas da Média, sua pátria (a noroeste do Irã atual). As mulharas eram tao largas que, sobre elas, realizavam-se corridas de carros. Mais famosas ainda eram as portas, cada uma dedicada a uma divindade e orO Caminho das Procissões e a porta azul de Ishtar eram decorados com figuras em cerâmica esmaltada. A porta encontra-se no museu de Berlim, mas suas cores desapareceram ornamentadas com grandes figuras em relevo.

Curiosamente, as escavações arqueológicas revelaram que os célebres jardins suspensos eram modestos. A mais notável herança assíria foram os baixo-relevos. Neles , os temas deixam de ser religiosos e tornam-se profanos. No palácio de Nimrod, ao sul de Nínive, o mais antigo testemunho artístico do período assírio, existem salas repletas de baixos-relevos em honra a Assurbanipal, que mostram cenas de caça e episódios da vida do rei. Os animais, sobretudo, são surpreendentemente realistas, e a tentativa de representar as três dimensões resulta numa curiosa superposição de imagens.

Os assírios também foram os primeiros a produzir uma decoração em larga escala: a ornamentação de 2 km de muralhas e fachadas em Korsabad exigiu 6500 m2 de relevos históricos. Muitas obras de escultura mesopotâmica se perderam por terem sido executadas em argila. Estátuas de pedra ou outros materiais mais resistentes são raras, e representam sempre a realeza ou altos dignitários.

Nas esculturas mais antigas, os padrões de elaboração eram rígidos: nariz em forma de bico, globo ocular indicado por uma concha, pupila em lápis-lazúli, cílios marcados com um risco preto. Os trajes convencionais distinguiam as figuras femininas das masculinas: na época dos sumérios, o homem cobria-se até a cintura, enquanto a mulher deixava nus apenas o braço e o ombro direitos. De modo geral, as esculturas destinavam-se a substituir a presença da pessoa representada, no templo. Por essa razão, as figuras, na maior parte das vezes, encontram-se em posição de adoração. Esse rigor formal pode ser observado nas placas fúnebres que acompanhavam o morto ao túmulo, narrando em pedra ou argila os acontecimentos mais importantes da sua vida.

Como era preciso colocar figuras de três dimensões numa superfície de apenas duas, a imagem sofria processo de distorção: cabeça, pernas e pés eram representados de perfil; o busto, de frente. Essa dissociação recebeu o nome de "lei da frontalidade" e marca todas as épocas da arte mesopotâmica. Um dos raros testemunhos da pintura mesopotâmica foi encontrado no palácio de Mari, descoberto entre 1933 e 1955.
Apesar de conservarem algumas convenções - como a "lei da frontalidade"-, seus artistas executaram algumas figuras sugerindo movimento, o que prova que os artistas possuíram uma técnica talvez superior à que lhes era permitido demonstrar. Não se conhece o nome de nenhum artista mesopotâmico. As obras eram executadas em grandes ateliês anexos aos palácios por uma coletividade de pessoas que, na escala social, se encontrNo Código de Hamurabi, arquitetos e escultores são mencionados ao lado de ferreiros e sapateiros, ou seja, constituíam a terceira classe da sociedade mesopotâmica: os mushkinu - palavra da qual deriva o vocábulo "mesquinho". avam no mesmo nível dos artesãos.
A escrita cuneiforme permitiu o desenvolvimento dos selos cilíndricos, criados pelos sumérios. Os temas, representados em relevo, eram muitos diversos ( animais, plantas, procissões). Impresso na argila fresca, reproduzia as figuras com absoluta fidelidade, funcionando como uma espécie de marca registrada do seu dono.